sexta-feira, 16 de outubro de 2015

ACS: Mais uma adesão ao nosso projeto de mobilização - Histórias de Rio Verde

Supervisoras dos agentes comunitários de saúde são as novas parceiras da EAD

Hoje pela manhã tivemos mais uma boa notícia durante uma reunião com as supervisoras dos agentes comunitários de saúde (ACS) de Rio Verde. Elas estão dispostas a levar adiante a proposta da Coordenação de Mobilização Local da EAD de realizar mutirões nos bairros para visitar famílias mais carentes e apoiá-las no processo de migração para a TV digital terrestre. Atualmente existem cerca de 43 agentes na ativa e cada um atende a cerca de 8 famílias diariamente. Queremos realizar uma campanha que durará duas semanas, na qual os profissionais de saúde aproveitarão as visitas ordinárias que já constam em seu cronograma de trabalho dedicadas ao novembro azul, ou seja, à campanha pela saúde dos homens, para divulgar o desligamento, tirar dúvidas das famílias e até direcioná-las aos setores específicos da EAD, caso seja necessário. A ideia é realizar esses mutirões em bairros de Rio Verde, juntamente com os estudantes universitários que já aderiram à EAD, para reforçar mais uma vez a nossa intenção em apoiar a comunidade e incluir o maior número de pessoas possível na era da TV digital.

Toda a equipe de Coordenação de Atenção Básica de Rio 
Verde já é digital, e agora vai ajudar a quem ainda não é.
Ana Cláudia Teles, na foto abaixo, é coordenadora geral da Atenção Básica. Ela se propôs a contribuir para incluir os seus agentes no projeto da EAD, pois acredita que os profissionais serão canais fundamentais de informação e apoio às famílias de baixa renda que não têm acesso à informação. "Elas vão poder utilizar os nossos profissionais para ter um melhor conhecimento de como vai ser toda essa mudança que está ocorrendo neste momento em Rio Verde. Então é uma parceria muito interessante, que só tem a dar certo", enfatizou. Para Ana Cláudia, entrar nessa campanha significa garantir às famílias carentes um meio de comunicação que ainda é essencial em suas rotinas. "A minha televisão é digital, para mim está tudo ótimo. Agora, para quem não tem, vai ser uma perda muito grande. Se eles não se adequarem, com certeza terão um prejuízo muito grande, porque muitos usam a TV como único meio de entretenimento", conclui.

Ana Cláudia agora é parceira da EAD.
Iara Perez, coordenadora de programas especiais da Secretaria Municipal de Saúde de Rio Verde e professora de Enfermagem da Faculdade Objetivo, também elogiou a iniciativa da EAD. "Esse vínculo que vocês estão criando com a Atenção Básica faz com que a informação sobre a TV digital chegue até os menos favorecidos. Eu acho que o trabalho da equipe de mobilização deve acontecer, e vocês só vão alcançar o objetivo fazendo isso", opinou. A professora se dispôs a conversar com os seus alunos para convidá-los a ser voluntários da EAD, nos ajudando com os mutirões que acontecerão em breve.

Iara Perez gostou muito da iniciativa da equipe de mobilização da EAD.
As profissionais que ainda não sabiam gostaram muito de conhecer os aplicativos que foram embarcados no conversor que está sendo distribuído às famílias beneficiárias do Bolsa Família. Inclusive, durante a reunião, algumas supervisoras reclamaram da falta de divulgação a respeito dos aplicativos interativos direcionados à área da Saúde, algumas só ficaram sabendo durante a nossa reunião. "Nós não sabíamos disso, e olha que estamos na área da Saúde! Imagine as pessoas que têm menos informação ainda. Então esses aplicativos vão ajudar muito, eles proporcionam um acesso maior à informação sobre a saúde, permitem às pessoas terem conhecimento sobre os nossos programas, sobre o que está acontecendo, o que o governo está nos oferecendo. Mas, para isso, essa informação tem que chegar até a população", reivindicou Ana Cláudia. Iara Perez concordou com a opinião de Ana Cláudia: "Eu acho que os aplicativos são uma forma mais fácil e ágil de você chegar até a população que precisa de informação. Acho imprescindível que todas as pessoas tenham conhecimento, principalmente as pessoas do Bolsa Família que estão recebendo o kit conversor, ligadas diretamente a isso. Elas devem conhecer como funcionam esses aplicativos, até para utilizá-los de forma correta. Eu acho que poder oferecer aplicativos na área da Saúde é perfeito. Além disso, tira aquela imagem de que TV digital é só imagem, mostra que é muito mais que isso, é inclusão digital para todas as pessoas. Hoje, quando a gente fala em inclusão digital, não pode esquecer dessa TV que está acontecendo, que é a nossa realidade, que Rio Verde é a cidade piloto desse projeto, e não podemos perder a oportunidade de migrar para ela.

Glauciene Silva Carvalho, coordenadora de Estratégia de Saúde da Família, disse que só ficou sabendo dos aplicativos por acaso, quando foi à casa de um dos seus pacientes. Ela gostou das portas que se abrem com a interatividade na TV: "Achei a possibilidade de haver interatividade para informações sobre saúde muito interessante, quem sabe um dia pode vir a agilizar e humanizar o atendimento e reduzir filas, que hoje judiam muito dos pacientes. Se conseguirmos chegar ao ponto de marcar exames e consultas pela TV, de sua casa, já vai ajudar muito a solucionar o nosso maior problema na atualidade", analisou.

Glauciene também nos contou sobre uma experiência ligada à TV digital vivenciada recentemente, durante uma visita domiciliar a um dos seus pacientes idosos que havia recebido o kit conversor da EAD. "Ele me perguntou como fazia a instalação do conversor e da antena, porque não tinha conseguido memorizar as informações que lhe foram passadas pelos técnicos, no momento da retirada do kit. Aí eu fui procurar saber para ajudá-lo. Liguei no 147 para saber quais eram os postos de entrega dos kits e fui até lá pedir a ajuda deles. Eu assisti à explicação para poder voltar nessa residência e fazer a orientação ao meu paciente, porque, até então, eu não tinha muita noção também. Assisti a todo o treinamento, eles ensinam como montar, ligar, desligar, atualizar e instalar os equipamentos. Foi muito interessante, porque existem algumas peculiaridades na instalação que a gente não sabe, como a direção em que a antena tem que ficar. Ela tem a forma certa de ser instalada: o fio tem uma ponta que deve ser instalada na antena externa, e o outra ponta é colocada dentro da televisão. São particularidades que, se não tiverem um conhecimento adequado, realmente as pessoas não farão da forma que tem que ser feito", observou.


Nenhum comentário:

Postar um comentário