sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Alguns passos além do sol: quando a televisão é uma janela para o mundo. Histórias de Rio Verde

Micael Silva: "Eu não viveria sem TV, porque ouvir a TV é bom para ficar de boa, descansar..."

Autores: Deisy Fernanda e
Lucas Lima (estudante de Comunicação Social da Faculdade Objetivo)


Fotos: Lucas Lima

Micael Santos Silva, 12 anos, neto de dona Armesinda Silva Jesus e um dos quatro filhos do casal Tatiane Costa e Wênio Silva. Ele enxergou pela última vez quando tinha apenas 4 aninhos. O sol é a sua única lembrança do mundo das imagens. Segundo a sua avó, quando tinha 10 meses, Micael teve uma pneumonia e foi levado ao hospital, quando os médicos descobriram que ele nunca havia enxergado de um olho, devido a um câncer. O olho então foi retirado. Logo que Micael fez 4 anos, a família teve mais uma triste notícia: o câncer havia se espalhado para o outro olho, que também teve de ser retirado. Felizmente, com o tratamento, o menino recebeu alta. Apesar de tudo que viveu precocemente, Micael possui um estilo de vida normal para um garoto da sua idade. "É menino muito ativo, tem a possibilidade de capturar tudo, consegue decifrar as coisas como se fosse alguém que enxerga", diz a avó admirada. Ah! Segundo o seu Wênio, o filho também é um excelente baterista! Como não poderia deixar de ser, ele tem muitos sonhos, um deles é ser advogado. "Quero ser advogado para ajudar as pessoas", explica. Ele também compartilha conosco sobre como é a sua vida, sem enxergar: "Para mim é algo bom e ruim. É bom porque sempre tenho a minha mãe do meu lado para me ajudar, e a minha família. É ruim porque tenho saudade de voltar a enxergar", conta. Perguntamos sobre o que gostaria de ver em primeira mão, se pudesse voltar a enxergar, ele responde prontamente: "Primeiramente a minha mãe e meu pai. Depois, eu queria ir na praia, ver como é a praia" (Micael nunca conheceu o mar). 

Micael lava o copo em que nos oferece água.
Depois de conhecermos um pouco da história de Micael, partimos para um tema que muito nos interessa: a sua relação com a televisão. E a nossa primeira pergunta é: O que a TV significa pra você? Ele responde: "Significa algo melhor para a minha vida, porque eu chego cansado e posso deitar e assistir". Depois descreve todos os passos da sua rotina, até chegar em seu encontro com a telinha: "Eu acordo, levanto, vou para a escola, chego, almoço, vou para outra escola. Vejo TV quando chego, às seis horas da tarde, e vou assistir I Love Paraisópolis, na Globo, depois mudo e ponho no SBT, que passa Carrossel e Cúmplice de um Resgate. Depois vou dormir", finaliza. Mas Micael diz que também gosta muito de assistir o Jornal Nacional e os jornais locais da TV Anhanguera, "para se manter informado". Quando está em casa à tarde, ele diz que escuta a Sessão da Tarde, o filme Karatê Kid é o seu favorito, já ouviu a história várias vezes. 

Todos as noites, Micael tem um encontro com a televisão.
Perguntamos ao nosso pequeno entrevistado se ele escutou em algum lugar que o sinal da TV analógica vai ser desligado, e ele diz que ouviu essa notícia na televisão. "O homem falou que no dia 29 de novembro ia desligar o sinal analógico para chegar o digital. Isso é para ficar mais limpo, melhor", observa. Ele nos conta ainda que antes escutava os seus programas prediletos com ruídos, mas há quatro meses o seu pai comprou um aparelho de TV digital, e agora ficou melhor escutar TV.

Micael: "Eu queria dar uma notícia no jornal sobre o que aconteceu no bairro".
Para a nossa surpresa, Micael sabe bem que a TV digital é muito mais do que qualidade de som e de imagem, e diz que gostaria muito de poder participar da programação: "Quando as pessoas estão falando na TV, eu queria falar alguma coisa para elas também. Eu também queria dar uma notícia no jornal sobre o que aconteceu aqui no bairro", explica. Viveria sem TV? Esta é uma pergunta que Micael nem cogita: "Não viveria sem televisão, porque ouvir a televisão é bom para ficar de boa, descansar, chegar da escola, deitar no sofá, assistir filme, desenho", reforça. E dona Armesinda confirma o interesse do neto pelo veículo de comunicação: "A televisão é algo muito bom para o Micael. Ele assiste e fica mais quieto, mais delicado em casa...", garante.
Na foto (da esq. para a dir.): Lucas Lima (voluntário da EAD), eu, Kaike Silva (irmão de Micael),
dona Armesinda, 
Micael,  Júlio César (primo de Micael) e Beatriz (voluntária da EAD).

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Mais voluntários, mais ações efetivas para apoiar a população - Histórias de Rio Verde

As boas-vindas foram para os 124 profissionais da saúde, agora também voluntários da EAD


O dia de hoje foi marcado pela recepção e treinamento dos mais recém-chegados voluntários da Coordenação de Mobilização Local da EAD: agora temos 62 agentes comunitários de saúde, 62 agentes de endemias e seus supervisores, mobilizados em garantir que a TV digital seja para todos os rio-verdenses. O evento aconteceu no auditório Kléber Reis Costa, onde os agentes receberam orientações sobre a TV digital e a forma ideal para abordagem do tema, durante as visitas aos domicílios de Rio Verde.

Encontro no auditório Kléber Reis reuniu os nossos novos colaboradores.

O encontro foi uma oportunidade para tirar dúvidas e saber mais sobre TV digital.

Os agentes farão um relatório sobre a situação de cada casa visitada.
As histórias mais inspiradoras serão contadas em nosso blog.      
No período de duas semanas, além da atuação diária que já fazem para prevenção, acompanhamento e orientação sobre saúde, eles se dedicarão ao projeto da EAD. Ou seja, os profissionais de saúde também orientarão e apoiarão as famílias que ainda não migraram para o digital, estão em processo de migração ou que já migraram e têm enfrentando problemas técnicos na recepção digital. Para os agentes comunitários de saúde, relacionamos a campanha da TV digital com o Novembro Azul, dedicada à saúde dos homens. No caso dos agentes de endemias, produzimos camisetas e flyers contemplando também a temática da dengue, como uma forma de aproveitar a campanha de alerta à população que já foi iniciada pelos agentes, devido ao período chuvoso que se aproxima.





Com as suas camisetas temáticas, agentes posam para foto ao lado do nosso mascote Digital.

Treinados e preparados para falar sobre o tema,
o próximo passo é iniciar as ações na semana que vem.
O projeto com os agentes está entre as ações da EAD para a etapa final de mobilização da população para migração para a TV digital, e é parte da proposta dos mutirões nos bairros que serão realizados a partir da próxima semana, com o apoio da Secretaria Municipal de Saúde e dos líderes comunitários de Rio Verde.

Sobre a nossa visita à Escola de Ser

 Por: Deisy Fernanda e Igor Vieira (estudante de jornalismo da Faculdade Objetivo)

Hoje pela manhã fomos ao bairro Primavera visitar a sede do projeto Escola de Ser, para realizar um bate-papo sobre a TV digital. Mantido pelo Instituto Cores, o projeto atende a cerca de sessenta alunos na faixa etária de 6 a 14 anos, no contraturno escolar. A metodologia de ensino baseia-se naquela adotada pela Escola da Ponte, de Portugal: uma escola sem paredes que prima pela democracia e autonomia de seus alunos.
Foi assim que aconteceu...
... a nossa conversa sobre TV digital na Escola de Ser.
Paulo César (de verde) nos conta que a mãe recebeu o kit
conversor da EAD, e que assistir TV agora ficou muito melhor.
Como sempre, as crianças e adolescentes ficaram encantados com nosso mascote.
A Escola de Ser já é quase plenamente digital.
A nossa conversa com os alunos aconteceu numa salinha rodeada de livros e almofadas, um ambiente singelo, nada escolar e, sim, familiar, aconchegante, um lugar propício para se aprender. Alguns sentaram nas poltronas, outros no chão, para participar diretamente do diálogo. Diretos e certeiros, contaram suas visões sobre a TV digital, falaram sobre as diferenças da recepção de TV analógica para a digital, vantagens de se ter uma nova forma de recepção e deram opiniões de como o processo de digitalização mudará a nossa forma de ver TV. Eles nos deixaram impressionados pela forma como dominam o assunto, porém muito mais felizes ficamos ao ver que mais de 90% da turma já é digital. Após o nosso encontro, fomos convidados a conhecer melhor o ambiente escolar. Visitamos os espaços onde acontecem as aulas de música e educação sexual, o laboratório de informática, a cozinha e o local de recreação.

Sexualidade e questões de gênero são...
.... temas abordados pela escola em seu cotidiano.
Como eu nasci? O antes e depois. A explicação dada pelos pais
e aquela dada pelos educadores da Escola de Ser.
E viva as diferenças!
Na foto: (primeira fila): Laura Lima, Karoline Melo, eu e Igor Vieira (voluntário EAD)
Segunda fila: Jaqueline Biavati (voluntária EAD) e Márcio (parceiro EAD).
Na foto (esq. para a dir.): Paulo César Silva, Santiago Almeida e João Paulo Piretti.
Foi emocionante perceber o zelo e o carinho que todos têm pela escola, principalmente porque os alunos participam efetivamente da realização das tarefas domésticas e escolares, o que faz da escola uma segunda casa, literalmente. Para concluir a visita, Laura Lima, integrante do projeto há 6 anos, nos mostrou todos os troféus que a Escola de Ser já recebeu em reconhecimento à atuação que tem na defesa dos direitos da criança e do adolescente.


Laura foi uma das nossas cicerones.

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Rumo à etapa final de preparação para uma nova era em Rio Verde - Histórias de Rio Verde

Reuniões de hoje foram dedicadas aos preparativos para ações finais de mobilização na cidade 

Hoje pela manhã tivemos um encontro com Regivaldo Araújo, o popular Baiano, presidente do Conselho de Desenvolvimento Comunitário de Rio Verde – CONDEC, entidade que representa todas as associações de moradores da cidade. Baiano tem sido um grande parceiro da Coordenação de Mobilização Local da EAD no sentido de abrir as portas dos bairros para as nossas ações. Ele tem estimulado e envolvido os presidentes de bairros nas campanhas pelo processo de digitalização plena da TV em Rio Verde. Juntos, traçamos estratégias de atuação para as próximas semanas de novembro, que antecedem o desligamento total do sinal analógico de TV na cidade. Baiano nos sugeriu os bairros onde atuar nesta etapa final e se comprometeu a intermediar as nossas ações locais.
Baiano, com o mapa de Rio Verde em mãos, analisa quais bairros podem
ser trabalhados nesta reta final para o desligamento do sinal analógico de TV.
À noite, visitamos o coordenador de pós-graduação da Faculdade Objetivo, professor Fábio Ferreira, para tratarmos das próximas ações dos estudantes de Comunicação da universidade e da grade de eventos que serão realizados no mês do novembro. Na primeira semana de novembro, o foco principal serão as feiras livres da cidade de Rio Verde, onde faremos uma abordagem direta sobre a TV digital a todos os frequentadores e feirantes as feiras também são parte do projeto final dos mutirões nos bairros mais populosos e periféricos da cidade. Na oportunidade, o professor Fábio nos contou que a faculdade tem recebido diariamente a visita de cerca de cem alunos pré-vestibulandos, provenientes da rede pública e privada de ensino, e que um grupo de voluntários da Faculdade Objetivo tem aproveitado a ocasião para falar sobre a TV digital.

terça-feira, 27 de outubro de 2015

Projeto CEU vai preparar teatro infantil sobre TV digital - Histórias de Rio Verde

Hoje pela manhã, visitamos Paulo Ricardo, coordenador da Praça Centro de Artes e Esportes Unificados (CEU), localizada no bairro Céu Azul. Na oportunidade, fechamos uma parceria para a realização de um evento no local, no próximo dia 11 de novembro. Faremos a exibição de programas de televisão como forma de reforçar a importância de a comunidade migrar para a TV digital. A programação contará com a apresentação de um coral local e de um grupo de teatro infantil do CEU, que encenará uma peça sobre a TV digital.

Paulo Ricardo agora é nosso parceiro de projeto.
À tarde, visitamos a EMEF Filadelfo Jorge da Silva Filho, no bairro Valdeci Pires, para acompanhar a divulgação do concurso "Aluno Digital", promovido pela EAD para fazer uma conexão das crianças e adolescentes da cidade com a digitalização da TV e torná-los multiplicadores do assunto junto a familiares e amigos. O tema escolhido para o concurso foi: "Rio Verde vai ser a primeira cidade com a TV plenamente digital".

Patrícia Moni pergunta às crianças quem já ouviu falar em TV digital.
Crianças jogam com mascote Digital.
Digital diverte alunos da EMEF Filadelfo Jorge.
"Com a TV digital, é mais legal", a frase foi dita pelas crianças em coro.
O momento foi de festa e alegria.
Os participantes vão concorrer em quatro categorias  (desenho, redação, vídeo/vinheta e jingle em vídeo), e o vencedor de cada categoria  receberá uma TV Digital de 32". A EAD ainda vai premiar, através de um sorteio, uma escola da rede estadual e outra da rede municipal cujos alunos participarem do concurso. A campanha envolve 53 escolas, o que resulta numa soma de cerca de 25 mil alunos. A data limite para a entrega dos trabalhos é o próximo dia 30 de outubro, na Secretaria de Educação ou na Subsecretaria Regional de Rio Verde.

domingo, 25 de outubro de 2015

A manhã de domingo foi no projeto Criança Feliz - Histórias de Rio Verde

Hoje foi dia de visitar a última edição do projeto Criança Feliz, que desta vez aconteceu no bairro Vila Serpró, ainda em homenagem ao Dia das Crianças. O evento foi promovido pelo Conselho de Desenvolvimento Comunitário de Rio Verde – CONDEC, uma entidade que representa todas as associações de moradores da cidade. Foi uma manhã muito divertida e colorida, repleta de apresentações e brindes para a criançada que participou do evento. Apresentações artísticas de clowns, capoeira, hip-hop e fanfarra levaram inspiração e arte para os pequenos. Muitos pais também acompanharam os seus filhos, por isso aproveitamos para conversar com cada um e falar sobre TV digital.
Grupo de capoeira Abadá durante apresentação.
A fanfarra do Instituto de Assistência a Menores
de Rio Verde (IAM) se apresentou no evento.
Jeferson Avelar, professor de música do IAM, é o maestro da fanfarra.
Os pequenos musicistas encantaram a todos com a apresentação.
Digital e um grupo de palhaços animaram a festa.
Na foto, o presidente do bairro Vila Serpró, Dorival Santos,
nosso parceiro, e Regivaldo Araújo, presidente do CONDEC.

Valdirene Francisca, a palhacinha Mosbinete,
agora é nossa parceira de projeto.

Encontro com Associação de Moradores do bairro Dom Miguel

À noite, realizamos um encontro com moradores do bairro Dom Miguel. As portas do Dom Miguel nos foram abertas pelo presidente do bairro, Delson Epifânio de Araújo. Mario Neto, vice-presidente do CONDEC, também estava presente. Os participantes ficaram contentes em conhecer mais sobre a TV digital, pois agora sabem que a tecnologia é mais do que qualidade de som e imagem. Além disso, tiraram dúvidas sobre o processo de migração para o sinal digital. No final, agradeceram a nossa ida à comunidade.

Os moradores que ainda não tinham convertido o sinal de TV
disseram que mudarão para o digital o mais rápido possível.

Delson Epifânio de Araújo (de azul) organizou o
encontro e apoiou a nossa ida ao bairro.
Mario Neto, do CONDEC, incentivou os moradores a migrar para
a TV digital: "É uma tecnologia que só trás benefícios para nós".

sábado, 24 de outubro de 2015

Clowns levaram alegria para a Avenida Presidente Vargas e divulgaram a TV digital para motoristas e pedestres - Histórias de Rio Verde


A manhã do nosso sabadão foi dedicada a realizar uma blitz em um dos faróis da principal avenida da cidade, a Presidente Vargas. A ação aconteceu de uma forma inusitada: todos os participantes se vestiram de clowns. Quem nos acompanhou foi uma turma de voluntários da Faculdade Objetivo e o palhaço Bolota, nosso parceiro, que ajudou na composição do figurino e da maquiagem. A ação foi um sucesso e chamou a atenção de todos que passavam por ali.








O palhaço Bolota distribuiu pirulitos e alegria para os motoristas.






Na primeira fila da foto (da esq. para a dir.): Wilker Vinícius, Igor Vieira, Geovanna Bartasson, Lorraynne Araújo e Jaqueline Biavatti. Na fila de trás: mascote Digital, eu e Wagner de Souza (o palhaço Bolota).


                
                      


O aluno Wilker Vinícius, que participou pela primeira vez das ações da Coordenação de Mobilização Local da EAD, nos contou como foi a experiência: "Participar da ação foi incrível porque eu pude, pela primeira vez, me vestir de palhaço (e me caracterizar literalmente com tinta no rosto, roupa e muita animação) por uma ação muito especial para os rio-verdenses. Quando estávamos lá e nos deparamos com muitas pessoas dizendo que já são digitais, foi muito bacana. Mas o melhor dessas ações é tirar as dúvidas e orientar as pessoas que já têm todo o sistema para operar, mas não conseguem fazer isso por falta de informação. Estamos dispostos sempre para isso: falar e esclarecer o máximo possível as pessoas. Eu gostei muito de fazer parte dessa ação e de fazer parte de um momento tão especial para a América do Sul. Afinal, adeus analógico e viva o sinal digital".
Wilker foi palhaço por um dia e encheu a Av. Presidente Vargas de boas energias.


Feira livre do bairro Vila Veneza


No fim da tarde foi a vez de visitar a feira livre do bairro Vila Veneza. Lá, conversamos com todos os feirantes e os seus clientes, e esclarecemos as dúvidas que tinham sobre o processo de migração para a TV digital. Encontramos uma idosa que, mesmo gostando muito de ver TV, disse que vai ficar sem o veículo de comunicação por um tempinho, pois no momento não consegue comprar um conversor, mas ela ficou mais esperançosa ao saber que algumas lojas da cidade dividem o valor do aparelho em até 10 prestações. Aproximadamente 70% daqueles com quem conversamos disseram já ter convertido as suas TVs para o digital ou estão dentro do grupo que possui recepção por satélite.

Feira do Vila Veneza começa às 4 h da tarde e vai até às 10 h da noite.

Para os visitantes, é oferecida uma ampla variedade
de produtos e alimentos frescos, tudo com uma boa higiene.
O anoitecer na feira livre do bairro Vila Veneza.
Seu José Ferreira, Patrícia Alves e dona Luzia Dias já  
são digitais, porém reclamaram de algumas falhas na recepção.
Encontramos o seu Osmar Farias, cujo filho fabrica
antenas digitais para vender à população de Rio Verde.
Murilo da Mata, locutor e estudante da UniRV, é agora nosso parceiro,
 e vai tirar dúvidas sobre a TV digital pelas feiras livres da cidade.

 A feira livre de Rio Verde:
conhecendo um pouco das cores e sabores do Cerrado goiano

Aqui se produz uma grande variedade de pimentas.

A culinária rio-verdense tem como base o molho de pimenta artesanal.

O pequi, um dos frutos característicos da região, é comercializado de diversas
formas para preparo de pratos que levam, principalmente, arroz e frango.

Rio Verde se destaca na produção do palmito guariroba (ou gueiroba).
Ligeiramente amargo, ele é marca registrada da culinária da cidade. 
Alguns caldos da culinária daqui. Um destaque para
ingredientes como milho, pequi e o palmito guariroba.
Já a farinha de biju, à base de mandioca, é a preferida da população. Mas, pelas
feiras, também é possível encontrar vários tipos, provenientes de diversas regiões do País.