quinta-feira, 28 de abril de 2016

Audiência pública discute a digitalização plena do sinal de TV no DF e entorno


Hoje aconteceu, no Plenário da Câmara Legislativa do DF,  uma audiência pública com o tema “A Implantação da TV Digital no DF e entorno",  para apresentação e discussão do processo de migração da TV no Distrito Federal e em nove cidades do entorno. 

O evento foi organizado pelo deputado distrital prof. Israel Batista em parceria com a EAD (Entidade Administradora do Processo de Digitalização da TV) e o Ministério das Comunicações. O evento reuniu representantes de: Anatel, Abert, Abratel, EBC, Governo do Distrito Federal, ONGs, Universidade Católica de Brasília (UCB) e lideranças comunitárias do DF e entorno.

CEO da EAD, Antônio Martelletto, falou sobre o papel da entidade no Brasil.
A audiência foi uma oportunidade de se discutir a digitalização da TV no Brasil, esclarecer dúvidas e divulgar, oficialmente, à população que o projeto de transição para o desligamento do sinal analógico e digitalização plena da TV no DF e entorno já começou. 

Paulo Ricardo Balduino, da Abert, falou sobre o porquê do desligamento do sinal analógico.
Membro da ONG Programando o Futuro ressaltou a importância
da correta destinação dos aparelhos antigos de TV.




Professor Alexandre Kieling, da UCB, prestigiou o evento. 
William Zambelli e Roberto Colletti coordenaram organização da audiência, da parte do MiniCom .

Equipe de Mobilização da EAD ajudou na convocação de  líderes comunitários e ONGs.

Equipes de Comunicação, Mobilização, Eventos e Assessoria de Imprensa da EAD.

segunda-feira, 25 de abril de 2016

Obrigada por nos ensinar tanto, Rio Verde!




Rio Verde foi uma casa de grande aprendizado, com condições favoráveis para a construção de belas parcerias e amizades. Enfim, um ambiente de pessoas acolhedoras e dispostas a ajudar o próximo. 

Um muito obrigada às entidades religiosas, políticas, educacionais, sociais e culturais e a todos os nossos voluntários que dedicaram horas, até semanas, ao nosso projeto. Sem vocês, a mobilização seria somente uma palavra.

Hoje, segundo a última pesquisa do Ibope, encomendada pela EAD, Rio Verde tem apenas 2% da população sem acesso à televisão, uma conquista resultado do trabalho de muitas mãos que se dedicaram exaustivamente nos últimos meses, dentre essas mãos, estão as de vocês. Vocês acolheram centenas de famílias no seio do nosso projeto, as pegaram pelo braço e, de fato, não as deixaram para trás.

O nosso sincero agradecimento aos quase setecentos voluntários e parceiros que acolheram o Núcleo de Mobilização da EAD e garantiram a muitos rio-verdenses a oportunidade, senão o direito, de continuar acessando o sinal de televisão aberta, um bem público, gratuito, e de todos os brasileiros.

domingo, 24 de abril de 2016

Rio Verde: programa Caminho da Vida, da Assembleia de Deus, fala sobre a digitalização da TV

O programa Caminho da Vida, produzido pela igreja Assembleia de Deus e exibido na Band, de Jataí, trouxe uma matéria para falar sobre a parceria entre a igreja e a Coordenação de Mobilização da EAD. A matéria também reforçou a importância de a população se preparar para o desligamento do sinal analógico de TV. 

sábado, 23 de abril de 2016

Registros da atuação da EAD, em Rio Verde, pelo olhar da TV Anhanguera

Entrevista ao vivo sobre as ações de comunicação e
mobilização para entrega dos kits conversores da EAD

Matéria mostra a atuação de Geraldo Neto, um dos 
líderes comunitários que contribuíram com as ações de
mobilização voltadas à digitalização plena da TV em Rio Verde

Matéria mostra um dos mutirões organizados  
por líderes comunitários do bairro Monte Sião

sexta-feira, 22 de abril de 2016

Rio Verde: os impactos do desligamento pelos olhares de Carmen, Francione e Paulo César

Este post é o último de uma série que mostra os impactos do desligamento do sinal analógico de TV na cidade de Rio Verde, a partir do olhar de líderes comunitários, parceiros do Núcleo de Mobilização da EAD e da população em geral.

Carmen Lúcia Araújo, há algum tempo, estava preparada para o desligamento, mas não sabia. Por isso, logo que recebeu o kit conversor da EAD, apesar de ter um aparelho de TV digital, conectou o conversor à sua TV. Resultado: ela só conseguia sintonizar três canais. "Eu instalei os dois juntos, pois nem sabia que só com a antena ia pegar", conta. Ao receber essa notícia, durante uma visita do líder comunitário Tetê (bairro Vila Mutirão), ela decidiu doar o conversor para alguém que ficou sem o sinal de TV.


Francione Medeiros é líder comunitária do bairro Nilson Veloso II, formado, principalmente, por habitações construídas sob financiamento do programa do governo federal, Minha Casa, Minha Vida. Apesar de ter quatro filhos pequenos em casa, durante duas semanas, ela abriu as portas da sua casa e contribuiu com os mutirões de agendamento realizados pelos líderes comunitários de Rio Verde, e ajudou muitas famílias do seu bairro, principalmente idosos e pessoas com deficiência, no processo de conversão para o sinal digital. O marido de Francione, que é presidente do bairro, e a irmã também deram uma grande contribuição ao projeto. 

A líder comunitária, no vídeo abaixo, conta um pouco como foi a sua atuação no projeto de mobilização da EAD. Ela descreve, por exemplo, a reação das pessoas ao descobrirem que receberiam o kit da EAD: "A reação era de muita felicidade. Elas vinham aqui, a gente entrava no site, fazia o agendamento, quando elas saíam com o protocolo, saíam radiantes". A líder também desabafa que ficava triste pelas pessoas que a procuravam, mas não constavam na lista para saber os equipamentos. "Depois do desligamento, a gente percebeu que teve bastante gente que ficou triste porque não conseguiu", observa. Para ela, a TV digital trouxe muitos benefícios para a população. "Melhorou bastante, a imagem é outra coisa. Não tem nem comparação. Aquele chuvisquinho já era. Agora é só digital", comemora.
 

Francione: Aquele chuvisquinho já era. Agora é só digital.

Essa é a mesma opinião de Paulo César de Oliveira, presidente do bairro Liberdade. Ele, assim como Francione, colaborou com o Núcleo de Mobilização da EAD. "As pessoas estão amando a TV digital, essa era, essa modernidade", diz. "Foi uma honra fazer parte desse grande projeto. A ideia da realização dos agendamentos na casa de presidentes de bairro foi excelente. Chamou a população para junto de nós, os presidentes de bairro sabem como é a comunidade, como vive a comunidade", continuou. Além destas declarações, no vídeo abaixo, Paulo faz um relato sobre as dificuldades encontradas por ele durante a fase de agendamento e traz uma avaliação de como a população se relacionou com o processo de migração para o digital. "A nossa maior dificuldade foi a falta de interesse da população referente ao kit conversor que tinha direito, mas a partir do momento que nós começamos a fazer o mutirão, a população veio ate nós buscar maiores informações. Depois desse momento, foi uma grande revolução nos agendamentos, a população se interessou mais e ficou mais à vontade para saber se tinha direito ou não ao conversor. Nós vimos que as pessoas não estavam preocupadas, porque sabiam que ia prorrogar. Com o desligamento, elas se tocaram que isso é verdade. Agora é correr atrás", analisa Paulo.


Deixamos aqui o nosso agradecimento aos líderes comunitários e às pessoas que colaboram conosco na construção da série "Rio Verde: os impactos do desligamento", trazendo diferentes olhares e, consequentemente, nos dando subsídios para a realização das próximas etapas do projeto de desligamento do sinal analógico, a serem realizadas em várias cidades do Brasil, nos próximos dois anos.

quinta-feira, 21 de abril de 2016

Rio Verde: os impactos do desligamento pelo olhar de dona Joaninha e de dona Vilma

Este post faz parte de uma série que mostra os impactos do desligamento do sinal analógico de TV na cidade de Rio Verde, a partir do olhar de líderes comunitários, parceiros do Núcleo de Mobilização da EAD e da população em geral.

 

Dona Joana D´Arc, mais conhecida como Joaninha, liderança comunitária do bairro Martins, foi um dos braços do Núcleo de Mobilização da EAD em Rio Verde. Ela atuou nos mutirões de agendamento para a retirada do kit conversor da EAD e orientou famílias do seu bairro sobre o processo de migração para o sinal digital. No vídeo abaixo, a líder comunitária conta que auxiliou muita gente e, mesmo após o desligamento, continuou a missão. "Até hoje eu saio na rua e carrego o celular, pois sei que as pessoas vão me encontrar e pedir para estar consultando se têm direito ao kit", conta.

Para dona Joaninha, o fato de Rio Verde ter sido escolhida como cidade-piloto para o processo de desligamento do sinal analógico no Brasil é um motivo de orgulho: "A TV digital melhorou muito a qualidade de vida, de visão, das pessoas. Agora nós temos uma Rio Verde plenamente digital, a gente assiste as coisas sem chuvisco, sem sair fora do ar, porque somos uma cidade visada, uma cidade intelectual (risos)", festeja.



No vídeo abaixo, também trazemos o depoimento de dona Vilma, que está feliz da vida por ter a casa toda digitalizada e porque, como estava preparada, não foi surpreendida pelo desligamento do sinal analógico.

Dona Vilma: " [O sinal de TV digital] É bom demais, as imagens ficam limpinhas".

quarta-feira, 20 de abril de 2016

Rio Verde: os impactos do desligamento pelo olhar de Wagner, o Bolota

Este post faz parte de uma série que mostra os impactos do desligamento do sinal analógico de TV na cidade de Rio Verde, a partir do olhar de líderes comunitários, parceiros do Núcleo de Mobilização da EAD e da população em geral.

 

Wagner dos Santos de Souza, presidente do bairro Vila Mariana, trabalhou como o Palhaço Bolota, voluntário que acompanhou dezenas de eventos realizados pelo Núcleo de Mobilização da EAD. Ele também foi um dos líderes comunitários que abriram as portas de casa para ajudar na fase de mutirões dedicados à realização de agendamentos para a retirada do kit conversor da EAD e ao esclarecimento de dúvidas sobre a migração para o sinal de TV digital.

No vídeo abaixo, Wagner traz detalhes sobre a sua atuação em nosso projeto, fala de momentos alegres e desafiadores, mas, acima de tudo, mostra o seu entusiasmo com um futuro, que já chegou: "A felicidade foi tão grande em trabalhar nesse projeto-piloto da nossa cidade... É o começo de tudo. Daqui de Rio Verde [o projeto] vai se espalhar para todo o Brasil. Foi bom para nós... Tinha vez que a gente ia assistir a uma TV, a um filme, e não assistia direito, porque tinha má qualidade. Você imagina assim: num bairro, juntar todo mundo numa casa só para assistir televisão. Naquele tempo, era desse jeito, só quem tinha televisão era pessoa rica. E hoje, não, todo mundo pode ter uma TV digital em casa", lembra. Sobre a sua atuação nos agendamentos, o líder comunitário também conta como as pessoas reagiam ao descobrir que receberiam o kit conversor e teriam acesso à TV digital: "Tinha pessoa que não acreditava que ia conseguir. Parecia uma mágica, com um celular eu conseguia agendar. A pessoa saía com aquele sorrisão grande", comemora. 




Acima, trazemos uma foto de Wagner interpretando o palhaço Bolota, numa ação de mobilização, durante o projeto Ciranda 2015. A foto foi publicada na capa da edição 158, da Revista da SET (Sociedade de Engenharia de Televisão), lançada neste mês, na feira NAB Show 2016. A Revista da Set é a principal revista técnica sobre televisão do País.

terça-feira, 19 de abril de 2016

Rio Verde: os impactos do desligamento pelo olhar de Regivaldo Pereira, do Condec

Este post faz parte de uma série que mostra os impactos do desligamento do sinal analógico de TV na cidade de Rio Verde, a partir do olhar de líderes comunitários, parceiros do Núcleo de Mobilização da EAD e da população em geral.

 

O Conselho de Desenvolvimento Comunitário de Rio Verde (Condec), entidade que representa todas as associações de moradores da cidade, foi um dos grandes apoiadores do Núcleo de Mobilização da EAD. O presidente do Condec, Regivaldo Araújo Silva, conhecido popularmente como Baiano, exerceu um papel fundamental no processo de ativação e motivação da rede de presidentes de bairro de Rio Verde. Eles foram convidados a atuar como multiplicadores de informações sobre a TV digital em seus bairros e a apoiar famílias mais carentes no processo de migração para o sinal digital. 

Desde o primeiro momento, fomos recebidos de braços abertos por Baiano e pelos líderes comunitários integrantes do Condec, que nos incluíram em várias atividades, reuniões e eventos que promoviam, e nos levaram para dentro de suas comunidades. Baiano, no vídeo abaixo, conta como participou do projeto da EAD e fala da importância dessa parceria. "A gente fica muito feliz de ter contribuído com esse processo e ter auxiliado as pessoas de menor poder aquisitivo. Foi feito um trabalho muito bom de mobilização da comunidade, então as pessoas estavam cientes do que ia acontecer", destaca. Para ele, com o sinal de TV plenamente digital, Rio Verde passa a viver numa nova era: "Isso traz muitos benefícios para a comunidade, é muito bom para a cidade, melhora a imagem da TV. E eu ouvi falar que vai vir uma internet com a banda melhor no celular, então, realmente, a cidade ganha muito com isso", comemora.

 
Baiano: "A chegada da TV digital na cidade é importante, porque nós passamos para uma nova era".

segunda-feira, 18 de abril de 2016

Rio Verde: os impactos do desligamento pelo olhar de Shirley e de Sebastião

Este post faz parte de uma série que mostra os impactos do desligamento do sinal analógico de TV na cidade de Rio Verde, a partir do olhar de líderes comunitários, parceiros do Núcleo de Mobilização da EAD e da população em geral.

 

Shirley da Paixão ficou sem ver TV, pois, como está desempregada, não teve condições financeiras para comprar o conversor. Além disso, como transferiu recentemente para Rio Verde o seu benefício Bolsa Família, ficou impossibilitada de receber o kit da EAD. No vídeo abaixo, a jovem explica como a televisão faz falta em seu cotidiano, e diz sentir falta, principalmente, de assistir novelas. Shirley nos conta que tinha esperança de que o sinal analógico não fosse desligado, o que não aconteceu: "Eu ficava meio na dúvida, pensei que talvez, quando chegasse o dia, eles pudessem não desligar, mas, infelizmente, desligou", lamenta.

Shirley: "É muito ruim ficar sem TV. A única diversão que
a gente tem aqui é ver TV. Não dá para sair, porque é perigoso".

Sebastião de Souza, presidente do bairro Jardim Helena, encontrou outros casos como o de Shirley, ou seja, de pessoas que não acreditavam que o desligamento ocorreria e de famílias com o NIS (Número de Identificação Social) cadastrado em outros estados, que também não puderam receber o kit da EAD, pois um dos pré-requisitos para receber o kit é ter o NIS cadastrado na cidade onde vai acontecer o desligamento do sinal. Sebastião foi um dos líderes de Rio Verde que colaboraram com o Núcleo de Mobilização da EAD, ajudou vizinhos, principalmente idosos, a realizarem agendamentos para a retirada do kit e a instalar as antenas digitais. "É muito gratificante, você se sente bem com você mesmo. Você vê nos olhos das pessoas a alegria de estar recebendo o kit, pois é muito caro para comprar diretamente numa loja", observa. O único problema técnico que o líder comunitário identificou após o desligamento foi a falha na recepção do sinal digital em alguns domicílios do seu bairro, devido ao posicionamento inadequado de antenas, como ele mesmo constatou. Sebastião aproveitou para falar da importância da participação do líder comunitário em nosso projeto: "Nem o vereador tem o conhecimento do que é a população do setor, e o líder comunitário conhece a dificuldade de cada um".

Sebastião: A televisão é fundamental, principalmente para nós da periferia.

domingo, 17 de abril de 2016

Rio Verde: os impactos do desligamento pelo olhar de dona Divina e de Geraldo Neto

Este post faz parte de uma série que mostra os impactos do desligamento do sinal analógico de TV na cidade de Rio Verde, a partir do olhar de líderes comunitários, parceiros do Núcleo de Mobilização da EAD e da população em geral.


Dona Divina Lima ficou sem ver TV. Ela conta que, embora tenha sido bem informada sobre o desligamento, não teve condições de adquirir um conversor. A aposentada lamenta por isso, pois afirma que a televisão é a sua companhia, principalmente devido a problemas de saúde que a impedem de sair de casa com frequência. "Eu deito na cama e vou assistir. Não tem nada para me divertir", enfatiza. Agora, segundo conta, a sua TV só serve para os filhos assistirem a filmes em formato DVD. Como não terá condições imediatas para se digitalizar, dona Divina diz que passará a se dedicar com mais frequência ao seu hobby predileto: pescar.

Dona Divina: "Eu deito na cama e vou assistir (TV). Agora vou ter que pescar!


A pedido de dona Divina, Geraldo Neto, presidente do seu bairro, Promissão, tentou ajudá-la a realizar o agendamento para a retirada do kit conversor da EAD, mas não obteve êxito, pois ela não está inscrita no Cadastro Único. O líder de um dos bairros mais carentes de Rio Verde, entretanto, ajudou mais de seiscentas pessoas, principalmente idosas, com os agendamentos. Ele aceitou o convite do Núcleo de Mobilização da EAD para apoiar a sua comunidade no processo de migração para o sinal de TV digital, e diz que participar do nosso projeto o ajudou a se aproximar ainda mais de sua comunidade e a ajudar quem realmente precisa. "A comunidade sempre sabe onde mora o líder. Foi uma alegria poder receber a comunidade em minha casa. Eu cheguei a ganhar um queijo de uma senhora que consegui o agendamento para ela. Ela me deu um queijo de alegria", compartilha. Para Geraldo, o carro de som foi muito importante para que ele pudesse divulgar às famílias que abriria as portas da sua casa para realizar agendamentos e esclarecer dúvidas. 

No vídeo abaixo, além de contar em detalhes essa experiência como mobilizador da EAD, ele também fala dos desafios enfrentados ao longo do processo. O líder comunitário cita, por exemplo, que identificou vários casos de instalação equivocada de antenas e ainda constata que idosos são as pessoas que têm mais dificuldade em comprar conversores. Sobre o dia do desligamento do sinal analógico, ele diz ter notado que alguns vizinhos incrédulos foram pegos de surpresa. "Só assim caiu a ficha das pessoas", observa. "Elas não ficaram tristes, mas preocupadas em como adquirir os conversores. Voltou o televizinho. As pessoas estão indo ver TV na casa das outras", dispara.

Geraldo Neto: "É de suma importância que as pessoas mudem, 
pois, querendo ou não, uma hora vai chegar o desligamento, 
assim como chegou em nossa cidade. 
E, hoje, Rio Verde é uma cidade digital".

domingo, 10 de abril de 2016

Rio Verde: os impactos do desligamento pelo olhar de dona Ilaci e de Francisco

Este post faz parte de uma série que mostra os impactos do desligamento do sinal analógico de TV na cidade de Rio Verde, a partir do olhar de líderes comunitários, parceiros do Núcleo de Mobilização da EAD e da população em geral.


Francisco Canindé Leandro, presidente do Residencial Paineiras, aprendeu, graças a um projeto da TV Anhanguera em parceria com o Senai, a instalar antenas digitais e, assim, garantiu que todas as famílias do seu bairro continuem acessando o sinal de TV (Como o Residencial Paineiras é um condomínio construído pelo programa federal Minha Casa, Minha Vida, a maioria dos moradores que ali vivem recebeu o kit conversor da EAD.). No vídeo, ele explica como o processo foi realizado. Francisco é um exemplo a ser seguido, agiu de forma solidária e voluntária, ajudando, inclusive, moradores de bairros do entorno. "Não cobrei nada, porque tudo o que aprendo, eu retribuo com o próximo." 

 Francisco: "A imagem e o som das nossas TVs, hoje, não tem mais aquela chiadeira, agora é tudo nítido".


No vídeo abaixo, dona Ilaci Costa, moradora do Promissão, conta que o presidente do bairro, Geraldo Neto, foi quem a ajudou a fazer o agendamento para a retirada do kit conversor da EAD, já que não tinha certeza se estava entre os beneficiados. Ela diz que ficou contente em receber o kit, pois como o marido está desempregado, a sua família não teria condições de migrar, num primeiro momento, para a TV digital, como é o caso da sua mãe, que ficou sem ver TV. Dona Ilaci relata que conheceu algumas pessoas que jogaram a TV fora, por acharem que não conseguiriam comprar o conversor. Perguntada sobre o comportamento dos seus vizinhos após o desligamento do sinal analógico, ela diz que não escutou nenhuma reclamação e, sim, percebe que estão felizes com a qualidade digital. "Está todo mundo de boa, satisfeito, porque ficou clarinho, ficou pegando perfeito, né?", comemora.

 Dona Ilaci: "Os canais estão todos clarinhos, limpinhos. Então, pronto, é só alegria".

sexta-feira, 8 de abril de 2016

Rio Verde: os impactos do desligamento pelo olhar de dona Paula e Luizinho

Este post faz parte de uma série que mostra os impactos do desligamento do sinal analógico de TV na cidade de Rio Verde, a partir do olhar de líderes comunitários, parceiros do Núcleo de Mobilização da EAD e da população em geral.


Um certo dia, dona Paula Lopes ligou a TV e não tinha mais sinal, ou seja, utilizando as suas próprias palavras, "ficou no escuro". De uma forma bem-humorada, ela conta como é ficar sem ver TV, e como tem "se virado" para continuar acompanhando a sua programação predileta. Ela agora vê TV de uma forma inusitada: pelo GPS do filho. Dona Paula está entre os rio-verdenses que, infelizmente, pela falta de condições financeiras, ainda não conseguiram migrar para o digital. 

     Dona Paula: "É ruim demais, no lugar de assistir TV, vou lavar vasilha, varrer casa, lavar panela" (risos).

Neste post, também trazemos um relato em vídeo de Luiz Gonzaga da Silva, ou Luizinho, como é conhecido no bairro Setor Funcionários. Ele atuou como voluntário do Núcleo de Mobilização da EAD: fez panfletagens, realizou agendamentos, instalou antenas de famílias carentes e, até, ajudou algumas pessoas a irem retirar os kits conversores. Luizinho conta que o voluntariado sempre esteve presente em sua vida: "Essa sensação foi boa (de participar do projeto da TV digital), única para mim. Em todo lugar que eu ando, procuro fazer isso (ser voluntário)". Sobre reclamações após o desligamento do sinal analógico em Rio Verde, ele diz ter ouvido poucas, e cita algumas delas em sua fala.

                     Luizinho: "Para mim foi uma grande experiência, o pessoal veio me agradecer".

quinta-feira, 7 de abril de 2016

Rio Verde: os impactos do desligamento pelo olhar de dona Ursulina e Vilbran Júnior

Este post faz parte de uma série que mostra os impactos do desligamento do sinal analógico de TV na cidade de Rio Verde, a partir do olhar de líderes comunitários, parceiros do Núcleo de Mobilização da EAD e da população em geral.

Vilbran Júnior conta como foi o movimento na cidade após o desligamento: procura por seu trabalho, reação de quem ficou sem TV e condições de instalação de equipamentos. Ele ressalta que encontrou alguns casos de aparelhos mal instalados pela cidade. "Às vezes, além de fazer a instalação, tenho que desmontar o que foi feito", observa. Vilbran diz, ainda, que se sente orgulhoso pelo fato de Rio Verde ser uma cidade pioneira na digitalização plena da TV. Já a dona Ursulina dos Santos relata como se preparou para o desligamento. Ela, assim que soube que poderia receber o kit conversor da EAD, correu para buscar o seu e o instalou o mais rápido que pôde. Ela diz que ficou "feliz da vida" em poder continuar assistindo à sua programação de TV preferida. 

 
Vilbran: "Muita gente deixou para a última hora e ficou sem ver a novelinha".


Dona Ursulina: "Hoje estou tranquila da vida com a minha televisãozinha".

quarta-feira, 6 de abril de 2016

Rio Verde: os impactos do desligamento pelo olhar de Pifanin e dona Magna

Este post faz parte de uma série que mostra os impactos do desligamento do sinal analógico de TV na cidade de Rio Verde, a partir do olhar de líderes comunitários, parceiros do Núcleo de Mobilização da EAD e da população em geral.



A dona Magna de Sena não acreditou no desligamento e, no dia primeiro de março, ficou sem o sinal de TV. Infelizmente, não conseguiu providenciar  seu conversor. Ela conta como foi difícil, após o desligamento do sinal analógico, ficar sem o seu principal veículo de acesso à informação e ao entretenimento e, principalmente, como foi ruim não poder acompanhar as suas novelas. Já Délcio Pifanin, presidente do bairro Dom Miguel, compartilha como foi a sua participação na campanha em prol da TV digital em Rio Verde e também descreve os problemas técnicos que notou na vizinha após o desligamento do sinal analógico. Ele, juntamente com membros da Associação de Moradores do Bairro Dom Miguel, realizou mais de noventa agendamentos, instalou antenas em casas de idosos carentes e bateu de porta em porta para auxiliar moradores do bairro e tirar dúvidas sobre o desligamento. Uma das iniciativas de Pifanin que nos chamou mais a atenção foi a realização de uma campanha no bairro para incentivar a doação de kits conversores da EAD para idosos carentes, da parte de famílias que os receberiam mas não precisariam deles. Gratidão, foi a sua palavra-chave para o projeto. 
 

sexta-feira, 1 de abril de 2016

Rio Verde: os impactos do desligamento pelo olhar de dona Eunice e Tetê

A partir de hoje, você poderá acompanhar uma série de vídeos que mostrará os impactos do desligamento do sinal analógico de TV na cidade de Rio Verde, a partir do olhar de líderes comunitários, parceiros do Núcleo de Mobilização da EAD, e da população em geral.

 

Dona Eunice Araújo conta como se preparou para o desligamento, considerando a sua posição de não deixar nada para a última hora, e fala de como  o líder comunitário do seu bairro contribuiu para que ela continuasse a ver TV.  Já o presidente do bairro Vila Mutirão, Cleginaldo Xavier, mais conhecido como Tetê, descreve como se deu a sua participação no projeto de migração da TV, já que foi um dos líderes comunitários que ajudaram a tornar Rio Verde a primeira cidade plenamente digital do Brasil. Além dos desafios encontrados durante o processo de preparação para o desligamento, o presidente de bairro fala de como o trabalho dos voluntários foi essencial para garantir o acesso da parcela da população com barreiras físicas, econômicas e comunicacionais à televisão.

Tetê: "A população ficou satisfeita, parece agora que até a imagem está melhor".

Dona Eunice: "Eu gosto de tudo é no começo, o boi que anda na frente é que bebe água limpa".