sexta-feira, 8 de abril de 2016

Rio Verde: os impactos do desligamento pelo olhar de dona Paula e Luizinho

Este post faz parte de uma série que mostra os impactos do desligamento do sinal analógico de TV na cidade de Rio Verde, a partir do olhar de líderes comunitários, parceiros do Núcleo de Mobilização da EAD e da população em geral.


Um certo dia, dona Paula Lopes ligou a TV e não tinha mais sinal, ou seja, utilizando as suas próprias palavras, "ficou no escuro". De uma forma bem-humorada, ela conta como é ficar sem ver TV, e como tem "se virado" para continuar acompanhando a sua programação predileta. Ela agora vê TV de uma forma inusitada: pelo GPS do filho. Dona Paula está entre os rio-verdenses que, infelizmente, pela falta de condições financeiras, ainda não conseguiram migrar para o digital. 

     Dona Paula: "É ruim demais, no lugar de assistir TV, vou lavar vasilha, varrer casa, lavar panela" (risos).

Neste post, também trazemos um relato em vídeo de Luiz Gonzaga da Silva, ou Luizinho, como é conhecido no bairro Setor Funcionários. Ele atuou como voluntário do Núcleo de Mobilização da EAD: fez panfletagens, realizou agendamentos, instalou antenas de famílias carentes e, até, ajudou algumas pessoas a irem retirar os kits conversores. Luizinho conta que o voluntariado sempre esteve presente em sua vida: "Essa sensação foi boa (de participar do projeto da TV digital), única para mim. Em todo lugar que eu ando, procuro fazer isso (ser voluntário)". Sobre reclamações após o desligamento do sinal analógico em Rio Verde, ele diz ter ouvido poucas, e cita algumas delas em sua fala.

                     Luizinho: "Para mim foi uma grande experiência, o pessoal veio me agradecer".

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