quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

De volta à origem dos nossos trabalhos – Histórias de Rio Verde (GO)


Hoje decidi dar uma pausa nos trabalhos que a Coordenação de Mobilização da EAD já começou a realizar em Brasília e voltar a Rio Verde (GO), para acompanhar a população da cidade neste momento final, e histórico, que antecede a migração plena para o sinal digital e, ao mesmo tempo, concluir as ações da Coordenação de Mobilização da EAD, que começaram em setembro do ano passado.
Ao chegar em Rio Verde a sensação que tenho é única: na cabeça passam as boas lembranças das experiências vivenciadas através da Coordenação de Mobilização e do acolhimento que nos foi dado pelas lideranças religiosas, comunitárias, acadêmicas, educacionais e políticas, que tanto nos ajudaram a formar uma corrente de mobilização em prol desse meio que ainda é aquele mais presente na casa do brasileiro... que é a companhia e a fonte de acesso à informação e entretenimento de tantas donas Marias e seus Josés, e também (Porque não dizer?) de tantas crianças e jovens que, apesar de todas as críticas e ressalvas que têm ao veículo, ainda o acessam significativamente. Ainda mais na era da convergência digital, em que podem ter essa companhia em qualquer lugar, a qualquer hora, com qualquer dimensão, de formas ampliadas...

Em Rio Verde, inegavelmente, por seus arredores, é possível perceber a marca deixada pela equipe da EAD, que trabalhou em prol da digitalização plena da TV na cidade, e contou com o apoio fundamental dos radiodifusores locais. Diante de  quem chega existem pegadas de um trabalho em equipe, que, apesar de ter sido iniciado há poucos meses, conseguiu envolver a população neste projeto e ainda hoje tem buscado atendê-la da forma mais humanizada possível. E o trabalho árduo continua, até o último minuto, centésimo de segundo, que antecede o desligamento. Ainda mais quando recebemos a missão de doar mais de 17 mil conversores às famílias do Cadastro Único, e temos tão pouco tempo para atingir a nossa meta para o desligamento. Esperamos atingi-la, pois desta vez sinto que a própria população quer o desligamento do sinal analógico de TV. Ela já abraçou a causa e cobra que ele (o desligamento) realmente aconteça no dia 15 de fevereiro. “Vai desligar mesmo, desta vez, né?”, muitas pessoas me questionam num tom de cobrança, mesmo antes de me darem as boas-vindas pelo retorno à cidade. O recepcionista do hotel, o vereador, o líder de bairro, a dona de casa, a criança na rua, o pastor da igreja... Muitos me perguntam, quase em coro, como se pedissem para que o processo fosse completado, como se cobrassem da parte de cá, por terem cumprido a parte de lá (quando migraram a sua TV para o sinal digital). A nossa resposta é: “Estamos dando o nosso melhor para que isso aconteça”.

Mutirão pela dengue - Agentes de endemias 

Agentes de endemias são voluntários essenciais ao nosso projeto.
Hoje à tarde participamos de um mutirão contra a dengue realizado por agentes de endemias e Corpo de Bombeiros, no bairro Gameleira I. Na oportunidade, pedimos às equipes que, ao visitarem as casas, deste e de outros bairros, também aproveitem a oportunidade para divulgar a entrega do kit conversor às famílias do Cadastro Único e lembrem a população da iminência da data do desligamento do sinal analógico de TV.

Força-tarefa para agendamentos de entrega de kits


Nesta etapa final, a ideia é organizar uma força-tarefa com a ajuda de igrejas e líderes comunitários, para garantir que a população pertencente ao Cadastro Único não deixe de agendar e ir buscar o seu kit conversor. Apresentei a proposta nesta noite, numa sessão extraordinária organizada por Regivaldo Silva, presidente do CONDEC (Conselho de Desenvolvimento Comunitário), que contou com a presença de vários presidentes de bairro. Eles concordaram em tornar as suas casas pontos de agendamento para a retirada do kit conversor da EAD. Alguns deles até tiveram a ideia de organizar caravanas para que as pessoas mais necessitadas possam ir buscar os aparelhos no centro da cidade. Então, o nosso carnaval e pós-carnaval serão de muito trabalho, para que tornemos possível esse projeto, e para que o máximo possível de pessoas leve o seu conversor para casa e continue acessando o sinal de TV.


Presidentes de bairro nos ajudarão a conduzir a nossa força-tarefa.

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