Dedicamos o domingo para divulgar a TV digital e conversar com as pessoas sobre o processo de migração
Começamos os nossos trabalhos no 2º Leilão Beneficente do Lar dos Vovôs (da Associação Beneficente André Luiz – ABAL), promovido com apoio de algumas entidades de Rio Verde, dentre elas o
grupo Abelhinhas II, parceiro da Coordenação de Mobilização Local da EAD. Aproveitamos o evento, que contou com cerca de mil pessoas, para divulgar a TV digital entre os presentes. A maioria dos participantes com quem conversarmos disse já ter migrado para a TV digital. Na ocasião, mais uma vez, surgiram dúvidas da parte de pessoas que recebem o sinal de TV por parabólica. A grande maioria acreditava que, com o desligamento do sinal analógico, também ficaria sem acessar o sinal de TV caso não migrasse para o digital.
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Grupo Abelhinhas II nos abriu um espaço no leilão da Casa dos Vovôs. |
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Leilão reuniu cerca de mil pessoas. |
No fim da tarde, participamos de uma quermesse na paróquia São Francisco de Assis, do bairro Morada do Sol. Tivemos a oportunidade de conversar com cerca de 150 pessoas para saber se já haviam migrado para o digital. Apenas 30% das pessoas que abordamos não haviam migrado. Um dos entrevistados disse que pretende esperar "para ver o que vai acontecer após o desligamento" e também vai esperar baixar o preço dos conversores, mesmo que isso signifique ficar sem ver TV.
Já a dona Nilma Fernandes ainda não conseguiu comprar o seu conversor, mas pretende fazê-lo até o final do mês, apesar de ainda ter algumas dúvidas sobre a migração para o digital. "Percebo que, em alguns lugares, os conversores ainda estão em falta, e acaba que nós não sabemos ainda uma marca específica, qual é a melhor, ou qual nos atende melhor, aí ficamos meio inseguros", desabafou. Ela também reclamou sobre os valores dos conversores que estão sendo vendidos: "ainda estão muito altos. Vou dar mais uma pesquisada no mercado e correr atrás por preços menores. O preço deve ser o mais baixo possível, pois o conversor vem apenas para auxiliar quem ainda não tem uma TV digital. Acho que uns R$ 80 reais seria mais viável, no máximo R$ 100", sugeriu. "Não que a TV não seja uma coisa importante em nossa vida, porque ela trás informação, mas a gente vai optando por atender outras necessidades, que são prioridades: água, energia, faculdade dos filhos...", continuou. Apesar de tudo, dona Nilma disse que vai dar um jeito de migrar para o digital porque não conseguiria ficar sem TV, pois gosta de assistir os jornais para acompanhar notícias locais e nacionais.
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Dona Nilma: "Sem TV, como eu iria ficar informada?" |
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Quermesse da Paróquia São Francisco, do bairro Morada do Sol. |
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Aproveitamos as festividades do bairro para falar sobre a TV digital. | |
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