Desde terça-feira (24) uma equipe técnica da EAD está realizando, em Rio Verde, testes para validação do funcionamento de conversores e antenas. A seleção das residências visitadas foi feita com base na distribuição geográfica dos domicílios de famílias que receberam o kit conversor. "O objetivo maior das visitas é coletar informações técnicas para melhoria do processo de distribuição dos kits da EAD e otimizar o uso desses kits nas próximas cidades. Além disso, queremos verificar se os usuários estão conseguindo assistir à TV digital com melhor qualidade de som e imagem, sem a necessidade de trocar o aparelho de TV", explicou o engenheiro Fabio Tolentino.
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Marcus Manhãs, Fabio Tolentino e Diego Tinin
devem passar por vinte domicílios até o final da expedição. |
A primeira casa visitada na cidade foi a de dona Ana Carla Nascimento e de seu Edvânio Manuel dos Santos, no bairro Água Santa. Ela é dona de casa, e ele, ajudante de pedreiro. O casal, beneficiário do programa Bolsa Família, nos contou que, se não fosse o kit conversor, não teria tido condições de mudar para a TV digital. Também nos disse que está muito satisfeito com a nova imagem exibida pela sua TV. "Tudo em HD fica melhor, fica bom demais, a imagem é outra", comemorou seu Edvânio.
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Seu Edvânio recebe orientações de engenheiro Marcus. |
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Seu Edvânio ficou feliz em saber que com uma simples mudança
de posicionamento da antena poderia sintonizar mais canais. |
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Equipe da EAD com a família de seu Edvânio e dona Ana Carla. |
A casa de seu Amilton Leal Valentino, segundo o consultor da EAD Marcus Manhães, foi aquela que tinha a antena instalada de forma mais adequada, pois está apontada na direção correta dos transmissores e sua fixação na estrutura da casa foi realizada conforme as instruções. O seu Amilton também estava muito feliz com o sinal digital. "Não tem nem comparação. Principalmente o SBT, que não pegava, ficou ótimo", comentou.
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Seu Amilton recebeu elogios dos técnicos
por ter instalado tão bem a sua antena |
Outro domicílio visitado foi o de dona Adeane Santos. Ela divide a casa com o marido, a mãe e seis filhos pequenos. Na ocasião, as crianças nos contaram que ver desenho agora ficou mais "divertido" e "legal".
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Técnicos avaliaram situação do sinal de TV digital na casa de dona
Adeane, que nos recebeu com muita alegria, juntamente com a sua família. |
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Também tive a oportunidade de acompanhar a equipe e auxiliá-la durante as visitas. |
A equipe também foi até a casa de dona Cleudimar Silva, e concluiu que o sinal transmitido na área em que ela reside, que é o bairro Serra Dourada, tem uma boa qualidade.
Já na casa de dona Gláucia de Sousa, por exemplo, foi constatado que dois fatores atrapalham a recepção de alguns canais: a posição equivocada da antena e a forma errada de dispor o cabo – que liga o conversor à antena – excedente. "Se enrolamos exageradamente o pedaço excedente do cabo, provocamos uma perda de sinal", explicou Marcus Manhães.
As visitas ainda não terminaram, porém já existem algumas conclusões por parte da equipe: "A grande maioria das casas visitadas têm TVs de tubo. E os conversores das casas que a gente visitou apresentam um resultado de imagem muito satisfatório. Consequentemente, isso dará uma sobrevida às TVs de tubo. É importante porque, para adquirir novos aparelhos, essas famílias precisariam dispender um investimento fora de suas capacidades orçamentárias", analisou Manhães.